sábado, 28 de novembro de 2009
PORTAS DA SOLIDÃO.....ACELINO JOSÉ APARECIDO
PORTAS DA SOLIDÃO
Cara metade,
Como te Procurei!
Em vão, mas te procurei!...
Alma gêmea, você não existe!
Desisto, não encontrei!...
Com o destino de viver só!...
Sem meu grande amor encontrar,
Meu peito em volto a um nó,
Esperando um dia, viver a alegria de amar!!
Há! Como dói a saudade,
Dos tempos idos que foram!
Lembranças que não voltam mais,
Dos meus verdadeiros amores!
Se sozinho vivo hoje em dia,
De mim não tenham dó!
Foi o caminho que escolhi,
Com Deus, mas vivendo só!...
Depressão, angustia e tristeza,
Companheiras que encontrei!
Mas com um sutil sacolejo,
Destas infâmias me livrei!
Nos momentos de solidão,Que outrora mergulhei!
Escuridão entre quatro paredes,
Choro sim!... mas não de saudade,
dos pesadelos que encontrei!...
O mundo é mais que isso,
No templo da alegria e paixão!
Mesmo vivendo sozinho,
Tranco as portas pra solidão!
Aqui, esta erva daninha não nasce mais,
Em meu jardim nascera somente flores!
Pra enfeitar a vida daquela que um dia,
Aqui, esta erva daninha não nasce mais,
Em meu jardim nascera somente flores!
Pra enfeitar a vida daquela que um dia,
será meu verdadeiro amor!
Quem precisa de Cara metade?
Quem precisa viver a procurar?
Se o que há de mais sublime na vida,
É a surpresa e a magia de amar PORTAS DA SOLIDÃO.....ACELINO JOSÉ APARECIDO !
É, depois de tantos anos você me reaparece, e sem pedir licença invade minha vida, ocupa todos os espaços deixado por uma rotina de encontros e desencontros. Pude ouvir sua voz mas não pude tocar seu rosto, pude olhar em seus olhos mas suas lagrimas não pude enxugá-las.
Seus olhos verdes que outrora eram meus, pude vê-los a distancia! Da janela virtual dos sonhos fiquei te imaginando a alguns anos atrás! Amor, como é breve a vida? Ate parece que foi ontem nosso primeiro olhar, nossos flertes na pracinha. Não via a hora que o domingo chegasse para poder reencontrá-lo e em meus sonhos de criança poder te namorar!
Confesso que fiquei feliz em saber que você esta bem e que seus olhos verdes continua lindos!Cenas de uma história que não se realizou, passaram como flechas em minha mente, adormecidas estavam todas as loucuras que um dia sonhei em realizar. Há! Como era bom tê-lo em meus sonhos de menina, acho, não me lembro bem, mas sonhei me casando com você!
Mas como não era pra ser, você foi embora! De militar te transformaram, era fim de uma era, nosso país estava saindo da ditadura militar, mas mesmo assim você foi obrigado ir para o exercito, era 1983, ta lembrado? Daí então nunca mais te vi, quer dizer, em meus sonhos sim!
A criança que existia em mim, aos poucos foi sumindo como espumas na areia, os anos foram me roubando a alegria de menina, as pecas que a vida prega às vezes dói de mais, meus pais irmãos e amigos ficaram para traz e em uma terra distante vim morar! Meu velho e querido Pai, dia desses partiu para uma terra bem distante da minha, neste dia meu mundo caiu!Qual será a próxima surpresa que a vida me reserva? Só sei que depois que te reencontrei olhos verdes, minha vida de certa forma tomou um novo rumo, algumas velhas esperanças vi brotar na arvore da imaginação!
Não vejo a hora de rever mamãe e irmãos, os amigos que ainda estiverem La, quero abraçá-los e dizer, como vocês fizeram falta! E com minha mãe e irmãos num abraço eterno chorar a saudade de Papai!
E você olhos verdes, se a vida nos for oportuna!..
Um grande amor nunca se esquece, apenas fica guardado em uma gavetinha do nosso coração...
Foi lindo ouvir novamente sua voz... Saber que você esta bem!
Nossa história estava guardada, lacrada, a sete chaves nas páginas do meu folhetim... do livro da minha vida!
Sinto que a porta continua aberta e quem sabe ainda, a oportuna vida nos trará de volta aos sonhos da pracinha, aos meus sonhos de criança. Eu ainda espero por você!
Marjane Aparecida Baccin
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Foi você que eu mais amei........
Busquei no intimo do meu coração
Agora surgi em mim meus dizeres
Com os sentimentos que jamais acabaram
Quero lhe dizer em formas rimadas
Foi você que eu mais amei
E jamais imaginava
Que era tão forte, tão audaz.
Quero que olhe para os meus olhos e perceba
Que neles transparecem toda minha emoção
Todo meu amor, todo o amor que carrego no coração.
Se precisar gritar eu grito
Quero que ouça, que me de ouvidos.
Que em minha vida, em meus dias
És tu a luz da minha vida,
Que és tu que meu caminho ilumina.
Perceba por um minuto, note meus olhos que revelam.
O que é amar de verdade, o que é desejar alguém.
Compreenda meu sentimento o tamanho que tem
É tanto amor que até estremece a alma
É um desejar, que esquece que pode sofrer.
É um amar sem ter medo do doer
É somente sonhar e querer...
É esperar que um dia, que você consiga perceber.
Que o amor que tenho é o mais puro
É o amor mais infinito, é o mais belo sentido.
Então me entenda e me ouça
Ouça meu peito, meu coração
Escute minhas palavras, ouça minha alma,
E se um dia mesmo assim...
Não conseguir compreendê-las
Saiba que ao menos eu tentei
E quem sabe amando outro alguém
Você conheça as facetas que o amor tem
Pois eu amo você!
E sei que um dia também sentiras isso
Mesmo não sendo pra mim o teu desabrochar sorriso
Mesmo não batendo por mim, o pulsar do teu coração.
Você compreendera todos os meus dizeres
Pois estará vivendo tudo o que eu estou sentindo.
Amando profundamente com toda imensidão
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
frio.........
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Num dia frio e chuvoso como este, resta a muitos de nós sentarmo-nos olhando a janela vendo a chuva cair. Com uma chálera de chá quente na mão, onde o seu bafo se eleva, misturando-se com o nosso, saindo morno dos nossos pulmões.
Não apetece fazer mais nada, depois de uma semana de trabalho, em que muito do que era permanece igual. Fica-se, a sonhar com coisas, muitas delas impossíveis, ou apenas a observar
A fazer um balanço da vida, das emoções, lutas e objectivos, do tempo que temos para viver, e o que gostariamos que ele fosse.
E no agitar lento daquela madeixa de cabelo que cai docemente para a nossa face, apercebemo-nos que até ele se modificou. Tal como nós o fazemos, diariamente. Como cada gota de chuva, que cai irregular, e quase nunca toca o mesmo sítio da superfície molhada, muitas vezes é também irregular o nosso percurso. E se por acaso distraída o faz, une-se àquela que já lá estava e juntas seguem, tão unidas como uma só.
Assim nós precisamos de aguém, que se nos reúna, como a gota pequenina de chuva, até se tornar um rio, ou imenso mar. Necessitamos disso, para seguir. Para nos ouvir e tão simplesmente amar.
Tal como a chálera, agora morna nos aquece as mãos, temos urgência de quem nos aqueça o coração. Quem nos enterneça, nos dê afeição.
E quando não existe ninguém capaz, ou quem o fazia já lá não está, não há nada que nos console e aí...nada mais nos resta que imitar o céu no seu choro e deixar consequentemente as lágrimas rolar.
E ao olharmos a chálera vazia, porque o seu líquido já se esgotou, só temos duas hipóteses.
Deixá-la lá, até que nos apeteça voltar a pegar-lhe para a limpar e a tornar utilizável. Ou fazê-lo logo, arregaçando as mangas e tratando dela, com afinco.
Assim é na vida. Podemos unicamente deixá-la passar, tendo medo de viver e deixando para depois. Ou agarramo-la, desfrutando-a ao máximo, apesar de dentro de nós não estar um lindo dia de sol.
As cicatrizes ficam
guardadas tanto na pele como
em mim.
São pequenos ferimentos
de batalhas travadas
sem o som do clarim.
As lágrimas, que rolaram livres
são irrecuperáveis.
Mas talvez engrossem o caudal
de um rio.
As pedras que trago no sapato
e que me fazem sofrer
não me causam tanto mal como outras...
Que carrego no peito
E transporto de fio a pavio.
As dores essas também arrecado
são exemplos de um passado
a não repetir
Mas as cicatrizes...essas
são coleccções de lágrimas, pedras
e dores, que teimam
em resistir
que não consigo apagar
Algo me diz que um dia
apesar de afastados
tu não poderás viver sem mim
Um dia ,esteja ele perto ou longe
tu serás obrigado
a voltar para mim.
Porque me embrenhei em ti
no teu corpo
na tua maneira de estar.
Algo me diz que nessa altura
não vais sossegar
porque não me deixas de amar
E se me enganar?
não vou querer lá estar.
À espera de não te ver chegar.
Se por acaso não vieres...
vai ser difícil compreender
que foi possível esquecer.
Mesmo assim algo vai ficar
e num dia qualquer
mesmo não querendo...
Num dia frio e chuvoso como este, resta a muitos de nós sentarmo-nos olhando a janela vendo a chuva cair. Com uma chálera de chá quente na mão, onde o seu bafo se eleva, misturando-se com o nosso, saindo morno dos nossos pulmões.
Não apetece fazer mais nada, depois de uma semana de trabalho, em que muito do que era permanece igual. Fica-se, a sonhar com coisas, muitas delas impossíveis, ou apenas a observar
A fazer um balanço da vida, das emoções, lutas e objectivos, do tempo que temos para viver, e o que gostariamos que ele fosse.
E no agitar lento daquela madeixa de cabelo que cai docemente para a nossa face, apercebemo-nos que até ele se modificou. Tal como nós o fazemos, diariamente. Como cada gota de chuva, que cai irregular, e quase nunca toca o mesmo sítio da superfície molhada, muitas vezes é também irregular o nosso percurso. E se por acaso distraída o faz, une-se àquela que já lá estava e juntas seguem, tão unidas como uma só.
Assim nós precisamos de aguém, que se nos reúna, como a gota pequenina de chuva, até se tornar um rio, ou imenso mar. Necessitamos disso, para seguir. Para nos ouvir e tão simplesmente amar.
Tal como a chálera, agora morna nos aquece as mãos, temos urgência de quem nos aqueça o coração. Quem nos enterneça, nos dê afeição.
E quando não existe ninguém capaz, ou quem o fazia já lá não está, não há nada que nos console e aí...nada mais nos resta que imitar o céu no seu choro e deixar consequentemente as lágrimas rolar.
E ao olharmos a chálera vazia, porque o seu líquido já se esgotou, só temos duas hipóteses.
Deixá-la lá, até que nos apeteça voltar a pegar-lhe para a limpar e a tornar utilizável. Ou fazê-lo logo, arregaçando as mangas e tratando dela, com afinco.
Assim é na vida. Podemos unicamente deixá-la passar, tendo medo de viver e deixando para depois. Ou agarramo-la, desfrutando-a ao máximo, apesar de dentro de nós não estar um lindo dia de sol.
As cicatrizes ficam
guardadas tanto na pele como
em mim.
São pequenos ferimentos
de batalhas travadas
sem o som do clarim.
As lágrimas, que rolaram livres
são irrecuperáveis.
Mas talvez engrossem o caudal
de um rio.
As pedras que trago no sapato
e que me fazem sofrer
não me causam tanto mal como outras...
Que carrego no peito
E transporto de fio a pavio.
As dores essas também arrecado
são exemplos de um passado
a não repetir
Mas as cicatrizes...essas
são coleccções de lágrimas, pedras
e dores, que teimam
em resistir
que não consigo apagar
Algo me diz que um dia
apesar de afastados
tu não poderás viver sem mim
Um dia ,esteja ele perto ou longe
tu serás obrigado
a voltar para mim.
Porque me embrenhei em ti
no teu corpo
na tua maneira de estar.
Algo me diz que nessa altura
não vais sossegar
porque não me deixas de amar
E se me enganar?
não vou querer lá estar.
À espera de não te ver chegar.
Se por acaso não vieres...
vai ser difícil compreender
que foi possível esquecer.
Mesmo assim algo vai ficar
e num dia qualquer
mesmo não querendo...
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