sexta-feira, 29 de janeiro de 2010




Senhor:

No silêncio desta prece, venho pedir-te a paz, a sabedoria, a força. Quero sempre olhar o mundo com os olhos cheios de amor, quero ser paciente, compreensivo e prudente. Quero ver além das aparências: Teus filhos, como tu mesmo os vês. E assim senhor, ver somente o bem de cada um deles. Fecha meus ouvidos a todas as calúnias: Guarda minha língua de todas as maldades, para que só de bençãos, se encha minha alma, que eu seja bom e tão alegre, que todos aqueles que se aproximarem de mim, sintam a tua presença. Reveste-me de tua beleza, Senhor, e que, no decurso deste ano, eu te revele a todos.


Que não me falte nunca a mensagem da verdade e da vida.

Que meus pensamentos se concentrem na justiça e na paz.

Que minhas mãos estejam sempre a serviço do próximo.

Que minha inteligência seja plena na busca do equilíbrio e da compreensão.

Que minha fala, linguagem sejam de absoluta fidelidade no meu pensamento.

Que os meus atos no cenário da vida sejam dignos.

Que meus ouvidos permaneçam na freqüência do Evangelho do amor.

Que meus olhos enxerguem toda a diversidade, sem provocar revoltas no meu ser.

Que meus pés suportem toda a caminhada todo o exercício na busca do bem.

Que eu saiba aceitar a vitória e a derrota com a mesma serenidade.

Que minha vontade, meus desejos, sejam sempre a representação do possível no bem.

Que eu possa compreender em cada ato de minha vida

Que não me falte paciência, coragem, humildade, lealdade para viver como homem.

Que eu possa pensar, enxergar, sentir, falar, querer sem condenar meus irmãos.

Que eu possa compreender e agradecer sempre todas as oportunidades da vida.

Que nem a riqueza nem a pobreza me destruam a alegria e a paz de espírito.

Que todos os dias, a cada segundo, meu ser faça identidade pelo exercício do amor com o Criador.

Pai, que eu possa ser sempre serenamente, eu.

Luz… se eu puder compreender que eu possa ser.”


saudade




Sim, saudade
de tempos que passaram
de coisas que se foram
dos momentos que jamais
voltarão a existir
novamente…

Saudade
Das horas tristes e alegres
Dos risos, das brincadeiras
Do seu sorriso sincero
Do seu olhar sem maldade
Do carinho, da nossa cumplicidade

Saudade
É uma palavra que explica tudo
Sem compreender direito este aperto
no peito que sentimos
não mais que isso, apenas saudade…


Saudade
É sentir vontade de fazer o tempo voltar
É sentir o desejo de voltar aqueles tempos
voltar a sentir o mesmo sentimento

Saudade
É relembrar o passado
É rir sozinha revendo fotos
É se entregar na imaginação
É reviver os mesmos caminhos
que um dia juntos passamos

Saudade
De repente uma lágrima desliza em meu rosto
Só a saudade e eu
perdida nos meus pensamentos
querendo ficar só
para voltar no tempo e simplesmente
recordar



Para tão longe
para mundos distantes
mas como eu queria
neste instante
me transfomar em vento

Eu seria a saudade
que entra no seu pensamento
Eu seria o vento
que toca a sua janela

Pra dizer que não te esqueci
E mesmo na distância
Esquero que um dia
O vento de novo te traga

Porque nada mais apaga
As marcas de um sentimento
Que um dia o vento levou…




O vento veio de longe…
De lugares nunca imaginados
Veio do inesperado
Sem que ninguém imaginasse
Na verdade tudo
é tão imprevisível
Que às vezes os fatos
se tornam completamente
diferente do que um dia
pensamos que seria

E neste vento que sopra,
leva tanta gente
traz tantos sonhos
tantas esperanças


Um caminho, uma rota
que não sabemos
para onde irá
E simplesmente toma conta
das vidas humanas

De repente percebi
que neste vento
De algum lugar
me trouxe você

Que nunca imaginaria
em conhecer
Trouxe, sonho, fantasia, alegria
E apenas deixou a saudade


De fatos resumidos
e mesmo que o tempo queira
não consegue apagar

Deixa a saudade
mas não deixa você
Tudo veio tão rápido
E tão rápido o vento leva
tudo embora



Da imensa felicidade
A tristeza sem fim
Guardarei esta saudade
De tudo que um dia você foi pra mi


Andei pensando em te dizer certas coisas, depois pensei bem, e desisti (não consegui), de qualquer forma, há quem prefira o silêncio, as entrelinhas, é privilégio de poucos não ter que dizer nada, nem acrescentar nada, nem tirar nada, sabemos bem, a vida não é o destino, a vida é a estrada, essa viagem louca a qual fomos submetidos, é bom saber que os anjos nos invejam... Eles invejam nossa dor, nosso mundo feito de cor, eles invejam as histórias que ela ja contou... Eles
invejam seus casos de pseudo-amor, onde ninguem ama ou desama, mas todos saem amados, é como um ensaio fotografico, as vezes falta luz, mas o momento ja foi registrado, Nenhum de nós será derrotado sem lutar... A revolução com a qual ela sempre sonhou, está em seus pulmões, erguendo bandeiras, gritando canções, canções de guerra e paz, uma vida ja é bom demais... ela tem sua parcela de delicia e dor, ela não quer um mundo ao seu sabor, só quer uma fatia com glassê...Espero que ela não se importe com que eu escrevi, o mais importante é o que não consegui escrever, é irônico dizer que palavras jamais serão o bastante... O mundo que importa não é dito, nem escrito, ele está nas entrelinhas, nas "coisinhas" que ela vive, e que seu coração torna memoráveis, nada é mais importante, nenhuma guerra, Deus ou
nação...Naquele resto de tarde vazia ela me deu uma lição, "as vezes preocupação é bobagem"... Ela só precisava estar em qualquer outro lugar, que não fosse essa cidade estranha e fria, onde os dias apenas se repetem, Ela precisava olhar outras pessoas, talvez mais de perto, nem sempre é certo apenas deixar-se observar, ela precisava de um jantar, ouvir tudo sem falar... Ela só precisava saber o que a morte tem pra contar, abrir as janelas, beber com a amiga prestes a casar, ela só precisava de um crepusculo perfeito, de uma represa, ela só queria ter certeza de que agora a vida vai ser bem melhor, e eu sei de core que será, quanto aos anjos eles podem nos invejar, pois por não sermos eternos, sabemos que de fato temos mais é que aproveitar, e se realmente lutarmos em nossa pseudo-revolução, nenhum sonho nos será negado, a vida pode ser mais que isso e será, temos mais futuro que passado.

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